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Os miomas uterinos, também conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, são tumores benignos que se desenvolvem no útero. A causa exata do aparecimento dos miomas ainda não é completamente compreendida, mas fatores genéticos e hormonais parecem desempenhar um papel importante. Alguns dos principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de miomas incluem histórico familiar, hormônios femininos (estrógeno e progesterona), raça (mais comum em mulheres afrodescendentes) e idade (mais comum em mulheres na faixa dos 30 e 40 anos).

Os miomas uterinos podem variar em tamanho, número e localização dentro do útero. Alguns miomas podem não causar sintomas e passar despercebidos, enquanto outros podem resultar em sintomas significativos, como sangramento menstrual abundante, períodos menstruais prolongados, dor pélvica, pressão na região pélvica, aumento da frequência urinária, constipação e dor durante a relação sexual.

As opções de tratamento para miomas uterinos dependem dos sintomas, da idade da paciente, do desejo de ter filhos e da gravidade dos miomas. Aqui estão algumas opções de tratamento comuns:

  1. Observação: Em alguns casos, especialmente se os miomas são pequenos e não causam sintomas significativos, o médico pode optar por simplesmente monitorar a condição por meio de exames regulares.
  2. Medicamentos: Certos medicamentos podem ser prescritos para aliviar os sintomas dos miomas, como controlar o sangramento excessivo, reduzir a dor e diminuir o tamanho dos miomas. Esses medicamentos incluem contraceptivos hormonais, agonistas de hormônios liberadores de gonadotrofina (GnRH) e moduladores seletivos do receptor de progesterona.
  3. Procedimentos minimamente invasivos: Existem várias opções de procedimentos minimamente invasivos que podem ser consideradas, dependendo das características dos miomas e dos sintomas da paciente. Esses procedimentos incluem embolização das artérias uterinas (EUA), miomectomia laparoscópica ou histeroscópica (remoção dos miomas, preservando o útero) e ablação endometrial (destruição do revestimento uterino).
  4. Cirurgia: Em casos mais graves, quando outros tratamentos não são eficazes ou a paciente não deseja mais ter filhos, pode ser necessário realizar uma histerectomia, que envolve a remoção do útero. A histerectomia pode ser total (remoção do útero e do colo do útero) ou parcial (remoção do útero, mas preservando o colo do útero).

É importante consultar um médico especializado, como um ginecologista, para discutir as opções de tratamento mais adequadas ao seu caso específico. O médico levará em consideração seus sintomas, histórico médico e desejos individuais antes de recomendar o melhor curso de ação.